Latam pede recuperação judicial, mas empresa que opera no Brasil fica de fora

26 de Maio 2020 - 06h28
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A Latam pediu recuperação judicial na madrugada desta terça-feira. O pedido inclui as empresas do grupo que operam nos EUA, Chile, Peru, Colômbia e Equador. As subsidiárias que atuam em Brasil, Argentina e Paraguai ficaram de fora.

Até a noite desta segunda-feira, executivos da companhia sinalizavam a integrantes do governo brasileiro que haveria a possibilidade de o pedido ser estendido ao Brasil, mas isso não aconteceu.

Se a recuperação judicial for aceita, a Latam deixará de pagar seus credores por um período, com objetivo de reestruturar sua dívida e operações. Mas a empresa continua voando em todos os países em que atua, inclusive naqueles onde o pedido foi protocolado na Justiça.

"Estamos mirando adiante, para um futuro pós-Covid, para você, focados em transformar nosso negócio para que ele se adapte a uma nova e evolutiva maneira de voar", disse Roberto Alvo, presidente-executivo do grupo Latam.

A Latam informou que "todas as passagens atuais e futuras, vouchers de viagem, pontos e benefícios do programa LATAM Pass, bem como políticas de flexibilidade, serão respeitados".

A companhia disse ainda que, em paralelo ao pedido de recuperação judicial, obteve aval de dois de seus principais acionistas, a família Cueto e a Qatar Airways, para obtenção de um empréstimo de até US$ 900 milhões. E que tem US$ 1,3 bilhão em mãos.

O Globo