Justiça bloqueia bens de parque aquático fechado durante a pandemia no RN

14 de julho 2020 - 11h34
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O juiz da 7ª Vara do Trabalho de Natal, Inácio André de Oliveira, concedeu liminar em ação para bloquear os bens dos sócios do Ma-noa Park, impetrada pelos os advogados Sebastião Leite Jr. e Priscila Lucena, em nome de 60 colaboradores demitidos pela direção do parque. 

Na segunda quinzena de junho, a direção do Ma-noa comunicou o encerramento temporário das atividades do parque aquático localizado em Maxaranguape, na região metropolitana de Natal (RN). "Mas o parque fechou as portas, demitiu mais de 60 colaboradores e não pagou nada a ninguém", denunciam os advogados Sebastiao Leite Jr. e Priscila Lucena.

A decisão cautelar do juiz visa garantir a execução das medidas reclamadas pelos funcionários, preservando os ativos da empresa de maior liquidez, ante a notória dificuldade financeira decorrente da pandemia de COVID-19.

Ficou estabelecido na decisão um prazo de 15 dias para a empresa Ma-noa Park apresentar defesa, podendo a qualquer momento as partes formularem acordo trabalhista.