Jogadores do Bahia recebem ameaça de morte; muros do CT são pichados

05 de Dezembro 2023 - 11h37
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Além da crise em campo, com chances concretas de viver um novo rebaixamento, o Bahia também tem que lidar com outro problema interno. Após os protestos pela derrota para o América-MG, no regresso da equipe a Salvador, nesta terça-feira (5), foi a vez de atletas e dirigentes serem alvos de ameaças de morte.

O CT do Tricolor também foi pichado. Em imagens que circulam nas redes sociais, os zagueiros Vitor Hugo e Kanu, o lateral-direito Cicinho, além dos atacantes Ademir e Everaldo e do diretor-executivo Carlos Santoro aparecem em fotografias coladas em sacos plásticos na cor preta, que remetem a cadáveres.

No CT Evaristo de Macedo os muros foram pichados com pedidos de saída da diretoria e do atacante Ademir, um dos principais alvos da torcida depois de perder boas oportunidades de gols na derrota para o América-MG.

Na madrugada da segunda-feira (4), ao retornar de Belo Horizonte, a delegação do Bahia foi recebida com protestos calorosos. A Polícia Militar interveio com tiros de balas de borracha para dispersar os tricolores que tentaram se aproximar dos jogadores.

Houve correria. No vídeo que circula nas redes sociais é possível ouvir queixas direcionadas ao técnico Rogério Ceni.A equipe tricolor soma 41 pontos, na 17ª posição, na zona de rebaixamento.

O Bahia chega à última rodada do Brasileirão precisando vencer o Atlético-MG, na próxima quarta-feira (6), e torcer para que Santos ou Vasco tropecem diante de Fortaleza e Red Bull Bragantino, respectivamente. Em caso de empate com o Galo, o Esquadrão precisa torcer pela derrota do Vasco para escapar.

Com informações de CNN