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O Sindicato dos Médicos (Sinmed-RN) deu entrada no Tribunal de Justiça do RN nesta sexta-feira (03) pedindo a suspensão de uma licitação para contratar uma organização social para gerir o hospital de Campanha que o Governo do Estado quer improvisar.
“Fizemos com o dever de quem representa os médicos e defende a Sociedade. O fato é que existem 130 leitos no Hospital da Polícia e 80 no Deoclécio Marques que estão prontos ou quase prontos para uso. Eles serão permanentes e ficarão como benefício para a sociedade após a epidemia”, argumenta o Sindicato.
"Outro fato que nos motivou a ação foi o custo. Enquanto em São Paulo, 200 leitos no Estádio Pacaembu saíram a R$ 8 milhões, aqui 100 ou 180 leitos, segundo se divulga, sairiam a R$ 37 milhões", diz a entidade em outro trecho da nota.
“Dá para se ver que isso é inconcebível num momento tão dramático para a saúde como esse. O dinheiro público que chega penosamente não pode se esvair em obras improvisadas. Agindo em defesa da saúde e do patrimônio público, o Sinmed fez sua parte”, conclui.
