Haddad atua como “bombeiro” e Prates deve seguir na Petrobras

11 de Abril 2024 - 06h46
Créditos: Pedro Gontijo/Senado Federal

 

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, teve papel importante para baixar a fervura no impasse envolvendo a Petrobras. A demissão do presidente da estatal, Jean Paul Prates, era dada como certa até o domingo (7), mas a conversa que o ministro teve com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na segunda-feira (8) serviu para dar sobrevida a Prates no cargo, conforme apurou o site Poder360.

Na reunião com Lula, Haddad defendeu dar uma racionalidade ao imbróglio. Há a percepção de que não é positivo para a empresa mais importante do governo haver um embate público entre Prates e Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia.

As restrições a Jean Paul não se limitam ao titular de Minas e Energia. O ministro da Casa Civil, Rui Costa, também fez críticas à forma de Prates conduzir a Petrobras.

No domingo (7), Lula convocou uma reunião com Haddad, Rui, Silveira e o ministro da Secom (Secretaria de Comunicações), Paulo Pimenta, para tratar do destino da Petrobras. O petista, porém, irritou-se com o vazamento sobre a realização do encontro e decidiu cancelá-lo.

Haddad estava em São Paulo e pegou um voo com destino a Brasília. Ele participaria de evento presencialmente na manhã de segunda-feira (8) na capital paulista.

Haddad já esteve de forma pontual ao lado de Prates no impasse envolvendo a distribuição de dividendos. A Fazenda também terá presença no Conselho de Administração da Petrobras, aumentando a atuação na petrolífera.

Depois da conversa com Haddad, Lula mandou baixar a fervura sobre Jean Paul Prates. A ordem foi direcionada a Rui Costa e Alexandre Silveira. Com isso, o presidente da Petrobras ganhou sobrevida.

Com informações de Poder 360