Governo Fátima propõe "sabotar economia do RN com aumento do ICMS", diz Rogério Marinho

17 de Novembro 2023 - 08h05
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O senador Rogério Marinho (PL) criticou o Projeto de Lei proposto pelo Governo Fátima Bezerra (PT) com o objetivo de aumentar a alíquota do ICMS para 20% em 2024. Pela Lei atual o tributo será de 18% no próximo ano. Para o parlamentar, a gestão da petista propõe, com essa medida, "sabotar a economia do Rio Grande do Norte".

"Quanto maior for a carga tributária em uma economia já estressada, já no limite, maior será a sonegação, o desvio, o contrabando. E, consequentemente, a erosão da carga tributária, da arrecadação. No Governo Bolsonaro ocorreu a diminuição de alguns impostos e a arrecadação cresceu progressivamente, e os repasses as Prefeituras aumentaram a cada mês. O que a governadora está propondo é sabotar a economia do RN", disse Rogério em entrevista nesta quinta-feira (16) à 96 FM.

Segundo o senador, é importante que o Executivo potiguar "faça o dever de casa". Rogério defende que o Governo busque melhorar a máquina pública, para reduzir despesas e tentar equilibrar as finanças. "Não tenho dúvida que aumentar o ICMS é jogar contra a economia do Estado", completou.

Na entrevista o parlamentar também abordou a polêmica do momento, envolvendo a visita da esposa de um dos líderes do Comando Vermelho aos Ministérios da Justiça e dos Direitos Humanos. "É muito esquisito, estranho, que dois ministérios tenham recebido uma criminosa condenada em segunda instância por associação ao tráfico e ao crime organizado. Pagaram as passagens dela, diárias, para que ela fosse fazer proselitismo a quem representava", disse. 

Rogério revelou que serão pedidos esclarecimentos aos ministros em relação ao tema nos próximos dias, e destacou que este é o terceiro fato envolvendo o ministro Flávio Dino sem que ele consiga apresentar explicações. O primeiro, relembra, foi a visita dele ao Complexo da Maré, considerado um dos locais mais perigosos do Rio de Janeiro. Depois, o sumiço das imagens das câmeras de segurança do Ministério referentes ao 8 de janeiro.