Governo Biden começa com EUA de volta ao acordo do clima e à OMS

21 de Janeiro 2021 - 03h17
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Cumprindo promessa de campanha, uma das primeiras ações oficiais de Joe Biden como presidente foi o retorno dos Estados Unidos ao Acordo de Paris. Seu antecessor, Donald Trump, decidiu deixar em 2017 o tratado que rege medidas de redução de emissão de gases estufa.

Além disso, uma série de outros atos executivos foram assinados ainda nesta quarta-feira (20), muitos revertendo medidas tomadas por Trump. Entre os destaques, o retorno à Organização Mundial de Saúde (OMS), e o fim do veto à entrada de cidadãos de países muçulmanos nos EUA.

"Achei que com o estado da nação hoje não há tempo a perder. É começar a trabalhar imediatamente", disse o presidente.

"Alguns dos atos executivos que vou assinar hoje vão ajudar a mudar o curso da crise da Covid e combater a mudança climática de maneiras que não fizemos até agora. Acho que algumas das coisas que vamos fazer serão ousadas e vitais, e não há hora melhor para começar do que hoje", acrescentou.

A paralisação da construção do muro na fronteira com o México também entrou na pauta dos atos executivos, através do fim do estado de emergência nacional que concedia fundos para a obra. Além disso, Biden enviou um projeto de lei de imigração aos legisladores que propõe permitir que milhões de imigrantes que vivem ilegalmente nos Estados Unidos possam obter documentos legais.

Biden também assinou uma determinação que obriga o distanciamento social e o uso de máscaras em prédios e áreas federais e por funcionários públicos do governo e terceirizados.

Biden promete ainda para os 100 primeiros dias de governo vacinar 100 milhões e mudar completamente a abordagem de combate à pandemia, para reduzir seu impacto econômico e social.

Com informações do G1