Galvão Bueno detona possível nova camisa vermelha da Seleção Brasileira: ‘Seria um crime’

29 de Abril 2025 - 16h45
Créditos: Reprodução/TV Band

O narrador Galvão Bueno repudiou nesta segunda-feira (28) a possibilidade de a camisa reserva da Seleção Brasileira na próxima Copa do Mundo ser vermelha vez do tradicional azul.

“Saiu a notícia de que a fornecedora de camisas da seleção, em acordo com a CBF, para a Copa do mundo de 2026, a camisa azul vai deixar de existir e terá uma camisa vermelha. O que tem isso a ver com a história. Isso é uma ofensa, sem tamanho, à história do futebol brasileiro. Estou muitíssimo na bronca”, disse Galvão, no programa Galvão e Amigos, da Band.

“Isso seria um crime”, também destacou o apresentador, por meio de suas redes sociais.

O que aconteceu

Segundo informado pelo Footy Headlines, site referência em “vazar” camisas de clubes e seleções antes do lançamento, o uniforme 2 do Brasil será avermelhado e levará o logo da Jordan – que já foi estampado em camisas do Paris Saint-Germain, por exemplo –, no lugar do tradicional Swoosh da Nike.

A cor vermelha é comumente associada à marca, em função do primeiro tênis utilizado por Michael Jordan em parceira com a Nike (Air Jordan 1). Para que ela seja incorporada à CBF, no entanto, é preciso uma aprovação dos diretores já que, segundo o estatuto, não é permitida a utilização de cores que não estejam na bandeira – verde, amarelo, azul e branco.

O que diz o Estatuto

O estatuto da CBF de 2017 traz, em seu capítulo III, artigo 13, inciso III, trata da questão relativa às cores do uniforme da seleção. Nele, apesar de delimitar que sejam utilizadas mesmas presente na bandeira, existe uma “brecha” para que, em casos especiais, seja aprovado um uniforme diferente daquele previsto no estatuto.

“Os uniformes obedecerão às cores existentes na bandeira da CBF (…), não sendo obrigatório que cada tipo de uniforme contenha todas as cores existentes na bandeira e sendo permitida a elaboração de modelos comemorativos em cores diversas, sempre mediante aprovação da Diretoria”, diz o documento.

Estadão