
Embora desejasse manter as medidas restritivas por mais dias no Rio Grande do Norte, a governadora Fátima Bezerra (PT) anunciou que o novo decreto irá felxibilizar as atividades econômicas, antes restriras apenas ao funcionamento dos serviços essenciais. A petista, no entanto, fez um apelo para que os cidadãos potiguares cumpram o isolamento social e afirmou que os prefeitos terão um papel decisivo no dever de fiscalizar o cumprimento das novas determinações do novo decreto que será publicado ainda hoje.
"O desejável era nós mantermos essas medidas restritivas em curso por mais alguns dias, como sugeriu o próprio comitê científico, inclusive como defende também os Ministérios Públicos do nosso Estado", disse a governadora.
Apesar disso, o governo anunciou a flexibilização das restrições ao comércio e serviços a partir da próxima segunda-feira (05). Fátima afirmou que as novas medidas levam em consideração os apelos feitos pelas prefeituras e pelo empresariado diante da crise sócio-econômica provocada pela pandemia, pelo fechamento de empresas e pela falta de um auxílio emergencial para os trabalhadores que perderam seus empregos.
"Quero aqui também conclamar os prefeitos e prefeitas, eles terão um papel decisivo nesse momento de fiscalização do cumprimento desses protocolos sanitários, para que nós tenhamos o funcionamento dessas atividades não essenciais de forma segura e responsável", disse a governadora em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (01).
Ela fez um apelo também à população, para que cumpra as medidas de isolamento, a fim de frear o avanço do coronavírus no Rio Grande do Norte. "Fazer aqui a conclamação, em nome da saúde, em nome da vida do povo potiguar, para manter o isolamento social, para ficar em casa cuidando dos seus, zelando pela sua família", pediu Fátima Bezerra.
Ainda segundo ela, o número de casos de Covid-19 no Rio Grande do Norte tem diminuído, bem como a procura por leitos, que caiu mais de 50%. No entanto, a chefe do Executivo alerta que o quadro de pandemia continua "muito crítico", com os hospitais com ocupação de leitos de UTI ainda acima dos 95%. "Isso aqui não é um 'liberou' de maneira nenhuma, de forma nenhuma", alertou a governadora.
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