Fantasma? Hospital tem outra versão para papo de guarda com 'espírito'

17 de Novembro 2022 - 14h00
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A direção do hospital argentino em que um segurança diz ter avistado o espírito de uma paciente morta diz que "não existe tal fantasma, nem morto". A afirmação é do diretor de relações-públicas da unidade de saúde, Guillermo Capuya, que afirma ainda considerar o caso "alguma coisa armada", em uma espécie de pegadinha.

Ao jornal argentino La Nación, fontes próximas à investigação interna do episódio deram uma declaração que corrobora com a versão do hospital Sanatório Finochietto. "As imagens são verdadeiras, mas a história não", teria dito um dos investigadores, com base na reconstrução do incidente a partir dos vídeos gravados no sábado (12), data da suposta aparição do fantasma.

A análise do vídeo mostra o guarda de uma empresa terceirizada se levantando. Em seguida, ele age como se atendesse uma pessoa, que não aparece nas imagens.
"Esse segurança, geralmente, é acompanhado por mais duas pessoas: uma parceira e alguém de admissão. No momento da gravação, a parceira estava realizando outras tarefas, e a pessoa de admissão havia ido ao banheiro, segundo declarou". Essa explicação dada por investigadores, a respeito do trio de funcionários, coincide com os relatos colhidos pela imprensa argentina desde que o caso ganhou repercussão no país.

"A porta se abre sozinha porque está quebrada. Então, a partir daí, gera-se uma história. Não há registro de entrada de nenhuma pessoa a essa hora. Este senhor finge estar escrevendo algo, mas, quando ele vai ao registro, não aparece ninguém", afirmaram as fontes envolvidas na elucidação do caso. Para elas, trata-se de uma "piada de mau gosto muito bem estruturada" para gerar "história fantástica".

Por sua vez, o segurança envolvido no caso enviou um relato escrito para o inquérito, que afirmam haver inconsistências. Por isso, os investigadores são taxativos: "Temos certeza que não é um fenômeno paranormal".

Questionados sobre um possível afastamento do funcionário com base nas descobertas feitas até o momento, eles afirmam aguardar o término da coleta de informações para "não avançar com alguma conclusão que possa comprometer qualquer pessoa", informou o La Nación.

Com informações do UOL