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O ministro das Comunicações, Fábio Faria, teve um bate-boca na rede social Twitter com o jornalista Carlos Andreazza, âncora da rádio CBN e colunista de O Globo, neste sábado (6). Andreazza disse que o governo, após “acabar” as “obras herdadas”, agora inaugura até “wi-fi em praça”. Faria rebateu dizendo “tenha compromisso com a verdade”.
De acordo com o ministro, o presidente Jair Bolsonaro foi a Goiás com o intuito de inaugurar um trecho da Ferrovia Norte-Sul. Entretanto, durante o evento também foi entregue um sinal de internet livre do programa Wi-Fi Brasil – ao que se referia o jornalista.
Após réplica do ministro, Andreazza tornou a criticá-lo: “O senhor cumpre o papel –que considero vergonhoso– de dar sustentação às versões de um governo que antes fosse apenas incompetente. E em vez de ficar no Twitter jogando pra troll, vá trabalhar pelo 5G”.
Faria respondeu dizendo ser “vergonhoso” um jornalista “mentir“ e completou: “Desonra a sua profissão só pq não gosta do presidente que foi eleito democraticamente. Aceite e se limite aos fatos ao invés de mentir. Continuar obras é uma obrigação. Errado é largar a obra do pq vem de governo anterior!”.
Andreazza afirmou não “desqualificar o sistema eleitoral”. E disse que Fábio Faria estava “até ontem pendurado no governo Dilma”.
O ministro pediu ao comunicador para que “se atente” aos fatos, e declarou ter votado em Lula em 2006, Dilma em 2010 e Aécio em 2014, além de ter sido a favor do impeachment em 2016. “Nunca tive cargo federal”, disse.
O âncora afirmou que o ministro deveria “dar satisfação” aos “enganados pelo estelionato eleitoral de Bolsonaro”. Faria rebateu dizendo que Andreazza se “reduziu” a um “militante inútil”.
As discussões continuaram com outro colunista, Felippe Hermes, do Infomoney. Questionado por que o governo não havia privatizado a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), o ministro perguntou a Hermes se ele não estava "muito militante" para quem trabalha em um veículo que cobre o mercado financeiro e é controlado pela XP Investimentos e revelou prejuízo de R$ 550 milhões da EBC.
Fontes: Poder360 e Congresso em Foco/UOL
