
Ao concluir nesta quarta-feira o anúncio de todos os convocados para compor a equipe de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, o vice Geraldo Alckmin consolidou um recorde histórico no Brasil.
O time que vai compor a transição entre os governos Bolsonaro e Lula já soma 283 integrantes – já sem Isabel Salgado, que chegou a ser indicada para o grupo de trabalho de Esportes, mas faleceu nesta quarta-feira -, e isso porque alguns nomes ainda devem ser indicados nos próximos dias. O contingente representa mais de quatro vezes o previsto na lei da transição para esse tipo de trabalho, 50.
Esse limite, porém, é apenas o número máximo de pessoas a receberem salário do governo para compor a transição. Não há nenhuma restrição a que mais pessoas participem, desde que seja para trabalho voluntário.
É o caso, por exemplo, do ex-ministro Guido Mantega, que está proibido de assumir funções públicas pelo Tribunal de Contas da União (TCU), mas atuará sem remuneração.
Com uma aliança formada inicialmente por dez partidos e aliados em outras quatro legendas, Lula teve que acomodar todo tipo de interesse: dirigentes partidários, militantes históricos, ex-ministros que não estarão no governo, aliados que não se elegeram em seus estados e celebridades que vão do astro do futebol Raí até a atriz Lucélia Santos, passando pela chef Bela Gil, que compõe o grupo de combate à fome.
Há quatro anos, Bolsonaro indicou 31 nomes para a transição, coordenada à época por Onyx Lorenzoni.
Com informações de Terra Brasil Notícias