Equipe de transição de Lula tem 283 pessoas e é 1000% maior que a de Bolsonaro

17 de Novembro 2022 - 04h13
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Ao concluir nesta quarta-feira o anúncio de todos os convocados para compor a equipe de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, o vice Geraldo Alckmin consolidou um recorde histórico no Brasil.

O time que vai compor a transição entre os governos Bolsonaro e Lula já soma 283 integrantes – já sem Isabel Salgado, que chegou a ser indicada para o grupo de trabalho de Esportes, mas faleceu nesta quarta-feira -, e isso porque alguns nomes ainda devem ser indicados nos próximos dias. O contingente representa mais de quatro vezes o previsto na lei da transição para esse tipo de trabalho, 50. 

Esse limite, porém, é apenas o número máximo de pessoas a receberem salário do governo para compor a transição. Não há nenhuma restrição a que mais pessoas participem, desde que seja para trabalho voluntário.

É o caso, por exemplo, do ex-ministro Guido Mantega, que está proibido de assumir funções públicas pelo Tribunal de Contas da União (TCU), mas atuará sem remuneração. 

Com uma aliança formada inicialmente por dez partidos e aliados em outras quatro legendas, Lula teve que acomodar todo tipo de interesse: dirigentes partidários, militantes históricos, ex-ministros que não estarão no governo, aliados que não se elegeram em seus estados e celebridades que vão do astro do futebol Raí até a atriz Lucélia Santos, passando pela chef Bela Gil, que compõe o grupo de combate à fome.

Há quatro anos, Bolsonaro indicou 31 nomes para a transição, coordenada à época por Onyx Lorenzoni.

Com informações de Terra Brasil Notícias