
Os dois engenheiros e o pedreiro que iniciaram a reforma do edifício Andrea, que desabou em outubro do ano passado em Fortaleza e matou nove pessoas, vão a júri popular por homicídio com dolo eventual (quando se assume o risco do resultado). O Tribunal de Justiça do Ceará informou hoje que o juízo da 14ª Vara Criminal da Comarca de Fortaleza decidiu, na última segunda-feira (20), a competência para conhecer, processar e julgar o caso.
O prédio residencial tinha sete andares, 14 apartamentos e estava localizado entre as ruas Tibúrcio Cavalcante e Tomás Acioli, no bairro Dionísio Torres, em Fortaleza. A edificação ruiu às 10h30 do dia 15 de outubro de 2019, durante início da reforma das pilastras que era acompanhada pelos engenheiros da empresa Alpha Engenharia e realizada por um pedreiro.
Nove pessoas foram encontradas mortas debaixo dos escombros e sete pessoas foram resgatadas com vida pelo Corpo de Bombeiros Militar do Ceará. Cães farejadores auxiliaram o trabalho de localização das vítimas do desabamento.
Agora, a Justiça determinou que os autos sejam remetidos ao setor de distribuição do poder judiciário, pois, atualmente, encontram-se em fase de inquérito policial, para que sejam redistribuídos a uma das cinco varas do Júri de Fortaleza.
Com informações de UOL