
O engenheiro Antônio Augusto Castro Santos, 52, que morreu na queda de um avião de pequeno porte no norte de Santa Catarina, havia comprado a aeronave há menos de um mês.
A identidade de Antônio Augusto de Castro foi confirmada por impressões digitais. A informação é da Polícia Científica de Santa Catarina.
Aeronave foi adquirida por empresário e sócio para ser usada em viagens a trabalho. "Ele tinha comprado recentemente, tem duas semanas que estava com ela", disse o advogado Alaor Esteves, irmão de Augusto.
Família sabia que Augusto faria a viagem na aeronave. De acordo com Alaor, o outro ocupante era o piloto. A identidade dele ainda não foi confirmada por fontes oficiais. Os dois corpos foram encontrados carbonizados nas ferragens do avião.
O exame para identificação do piloto continuam sendo realizados. A Polícia Científica reforçou, em nota, que todos os esforços estão sendo realizados para que isso seja concluído o mais rápido possível.
Antônio Augusto de Castro era casado e deixa dois filhos. O empresário, que atuava na área de construção, era natural de Governador Valadares (MG) e sócio-diretor da Construtora Antônio Augusto Ltda.
Aeronave caiu em área de mata
Destroços da aeronave foram localizados na madrugada da terça-feira (4). O avião modelo Baron 95-B55 e matrícula PS-BDW decolou de Governador Valadares pouco depois das 14h de ontem, e tinha previsão para pousar em Florianópolis por volta das 17h.
Equipes de resgate tiveram que percorrer cinco quilômetros de carro no meio da mata e andar por cerca de 400 metros para encontrar os destroços.
Bimotor perdeu contato com a torre de comando quando sobrevoava por Joinville e não tinha pouso previsto para o aeroporto da cidade. Em nota, a controladora do aeroporto de Joinville informou que o piloto entrou em contato com a equipe de controle aéreo por volta das 18h de ontem. O teor da conversa não foi divulgado.
Ainda não está claro o porquê de a aeronave ter optado por descer no aeroporto de Joinville, conforme os bombeiros. No momento da descida, o avião arremeteu e caiu na área limítrofe entre os municípios de Itapoá e Garuva.
Avião caiu em uma aérea de difícil acesso. Segundo os bombeiros, o local do acidente é de mata fechada e ribanceira. Equipes da FAB (Força Aérea Brasileira), do Corpo de Bombeiros, da Defesa Civil e das polícias Civil e Científica de Santa Catarina estão no local.
Aeronave tem situação regular para fazer voos, mas sem permissão para táxi aéreo, segundo a Anac (Agência Nacional de Aviação).
Com informações de UOL