
A operadora de plano de saúde Amil Assistência Médica cobra na justiça uma dívida de R$ 2,2 milhões referente a um contrato que mantinha com empresas do Grupo Bandeirantes. A emissora afirma que há uma divergência "sobre valores dos serviços prestados durante a vigência do plano médico". A informação é do Notícias da TV, que teve acesso ao processo, o qual está na 19ª Vara Cível de São Paulo.
De acordo com o site, a Amil protocolou a ação em setembro. Na sexta-feira passada (20), a juíza Inah de Lemos e Silva Machado deu um prazo de 15 dias úteis para que a Band apresentasse uma resposta.
A operadora de saúde era responsável pelos planos dos funcionários das companhias: Rádio e Televisão Bandeirantes, Companhia Rio Bonito Comunicações (Diário da Cidade), Rede 21, Sompur São Paulo (emissoras de rádio), Planalto FM Stereo Som e Instituto Band.
No mês de março, o Grupo Bandeirantes, que detém as referidas empresas, mudou o convênio de saúde, aderindo à empresa Bradesco Saúde, e a Amil cobrou mais de R$ 2,2 milhões alegando déficit nos pagamentos feitos pela emissora. Não havendo acordo extrajudicial, a batalha está na Justiça.
Apesar dos desentendimentos, as empresas ainda mantêm contrato para plano odontológico. "Existe uma negociação entre a Band e a Amil sobre valores dos serviços prestados durante a vigência do plano médico. Não obstante, está em vigor contrato entre as duas partes no que diz respeito ao plano dental", explicou a Band.
A Amil afirmou "que negociações comerciais entre as partes são resguardadas por sigilo contratual".
Fonte: Notícias da TV