
O Gabinete de Segurança Institucional promoveu uma simulação de um ataque à comitiva presidencial com disparos de fuzil e pistolas 9 mm. Depois de três minutos ininterruptos de tiros, um dublê do presidente Jair Bolsonaro (PSL) aparece de colete vermelho e, protegido por uma pasta-escudo, é retirado de dentro de um carro do comboio presidencial, que sofreu uma emboscada.
O “ataque” foi presenciado por jornalistas que cobrem o Palácio do Planalto. A convite do ministro-chefe do GSI general Augusto Heleno, os profissionais viram parte do treinamento dos agentes de segurança. Além do tiroteio, a simulação também contou com granadas de fumaça roxa, vermelha e branca, em reação extrema a um ataque ao comboio presidencial. O GSI é responsável pela proteção do presidente, do vice e suas famílias.
Heleno disse que o segurança ideal é “uma mistura do Batman, Superman e Mandrake, um pouco de cada super-herói”. Desde que Bolsonaro sofreu um atentado a faca, em setembro de 2018, o Zero Dois do presidente, o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), tem feito críticas ao que ele vê como falhas na segurança do pai — à época da campanha, a escolta do então candidato do PSL era feita pela Polícia Federal.