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As eleições para Presidente do América foram parar na justiça antes mesmo de serem realizadas. Cerca de 10 conselheiros ligados à família Rocha, dos ex-presidentes Ricardo Rocha (também faz parte do processo) e José Vasconcelos da Rocha (já falecido) deram entrada num processo para garantir-lhes o direito ao voto, no pleito presidencial do próximo dia 26.
Os peticionários alegam que possuem crédito com o clube e que estes valores são anualmente descontados dos valores pagos pelos conselheiros. Sendo assim, eles não estariam inadimplentes e teriam direito a votar. Recentemente, o América divulgou uma lista com 96 possíveis eleitores e o nome dos autores do processo não constava da mesma.
De acordo com a inicial, que tramita na 1a Vara, a família teria feito, em 2018, um aporte financeiro de R$ 366 mil para ajudar ao clube a quitar salários de atletas. Essa quantia, diante da impossibilidade de pagamento por parte do Alvirrubro, seria “devolvida”, anualmente, como créditos dos pagamentos dos 10 conselheiros. Dessa forma, não há a inadimplência alegada pelo América, defendem os advogados, que anexam recibos ao processo.
As partes autoras requerem o seguinte:
Liminarmente, que determine ao América Futebol Clube a inclusão dos nomes dos requerentes como eleitores aptos, assegurando-lhes o voto nas eleições do próximo dia 26/10/2023, até ulterior deliberação deste juízo, arbitrando multa pelo descumprimento.
Com informações do Portal da 98 FM
