Ecoterrorismo é nova linha de investigação sobre despejo de petróleo no litoral

20 de Outubro 2019 - 04h05
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Ecoterrorismo é uma nova linha de investigação das autoridades brasileiras sobre a causa do despejo de milhares de barris de petróleo na costa do Nordeste. Essa possibilidade, antes remota, voltou a ganhar força.

A tese de ecoterrorismo cresceu nas investigações diante dos protestos de ONGs internacionais consideradas exagerados, contra iminente “mega-leilão” do pré-sal, que deve render R$110 bilhões ao Brasil.

Os protestos denunciavam suposto risco de danos ambientais ao arquipélago de Abrolhos, santuário ecológico no oceano, próximo ao sul da Bahia. O “mega-leilão” do pré-sal está previsto para o dia 10.

O governo brasileiro tem estranhado o silêncio e até a omissão de ONGs ambientalistas brasileiras e internacionais, após o desastre ecológico provocado pela invasão de petróleo nas praias do Nordeste.

Essas entidades protestaram em todo o mundo contra as queimadas da Amazônia, muito embora soubessem que são normais em meados do ano. Porém, no caso do derramamento de petróleo, as ONGs silenciaram completamente, no Brasil e no exterior.

Se antes o silêncio das ONGs era atribuído apenas à conexão da maioria delas com partidos políticos ideologicamente ligados à esquerda, que apoia a ditadura venezuelana, agora as suspeitas são mais graves.

Fonte: Diário do Poder