"Doença do gato": cresce 80% número de contaminados na Paraíba

17 de Outubro 2023 - 11h05
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A Paraíba vive um aumento de registros de esporotricose humana, doença geralmente transmitida por gatos. A Secretaria de Saúde da Paraíba (SES-PB) informou que só em 2023 foram confirmados 431 diagnósticos da doença, com uma morte. Trata-se de cerca de 80% de casos a mais que em 2022, quando houve 237 ocorrências e também uma morte. No estado, a secretaria acompanha os casos em humanos. Já os registros e animais ocorre de forma direta pela plataforma REDCAP, do Ministério da Saúde.

A patologia consiste numa micose subcutânea que surge quando o fungo do gênero sporothrix entra no organismo, por meio de uma ferida na pele. O serviço de saúde brasileiro se mostra atento aos registros.

O infectologista Flávio Telles, coordenador do Comitê de Micologia da SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia), disse que há ocorrência de casos em países com Argentina, Paraguai, no Uruguai e Chile.

Como observar se seu gato possui esporotricose e como tratar?
As manifestações clínicas mais comuns no gato são feridas localizadas na face, especialmente no focinho, orelhas e patas. No entanto, elas também podem estar localizadas em qualquer parte do corpo do animal. 

Também pode haver áreas de alopecia (sem pelo). O uso de luvas é recomendado no manuseio do animal. Este deverá ser levado ao veterinário para a confirmação do diagnóstico e tratamento. Todo animal doente com suspeita de esporotricose precisa ser isolado das pessoas e de outros animais. 

Onde tratar a esportotriose?

Ainda segundo a SES-PB, o tratamento para os casos humanos ocorre com uso de antifúngico especifico, o Itraconazol. O medicamento é fornecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e fornecido aos municípios através do Ministério da Saúde. É através da rede municipal de saúde que deve-se procurar atendimento. 

Com informações de Portal T5