Deputado do RN é suspenso de atividades partidárias por três meses

03 de Dezembro 2019 - 13h29
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O PSL confirmou nesta terça-feira, 3, a punição de 18 deputados que apoiaram o presidente Jair Bolsonaro após divergências entre ele e o presidente da sigla, deputado Luciano Bivar (PE). Entre os parlamentares punidos está o deputado federal pelo Rio Grande do Norte General Girão.

As penas vão de advertência até suspensão das atividades partidárias por 12 meses e foram recomendadas pela Executiva Nacional da legenda na semana passada. Nesta terça-feira, o diretório homologou as punições.

No caso do deputado Girão, a punição dele foi de suspensão das atividades partidárias por três meses.

Os punidos já anunciaram a intenção de migrar seus mandatos para o Aliança pelo Brasil, partido fundado pelo presidente no mês passado. A nova legenda ainda não foi reconhecida pelo Tribunal Superior Eleitoral.

O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro, pegou a maior punição e vai ficar um ano sem exercer atividades partidárias.

Veja as punições previstas para cada deputado

Bibo Nunes (PSL-RS): 12 meses

Alê Silva (PSL-MG): 12 meses

Bia Kicis (PSL-DF): 6 meses

Carla Zambelli (PSL-SP) : 6 meses

Carlos Jordy (PSL-RJ): 7 meses

Daniel Silveira (PSL-RJ): 12 meses

Eduardo Bolsonaro (PSL-SP): 12 meses

General Girão (PSL-RN): 3 meses

Filipe Barros (PSL-PR): 6 meses

Junio Amaral (PSL-MG): 3 meses

Luiz Philippe de Órleans e Bragança (PSL-SP): 3 meses

Márcio Labre (PSL-RJ): 6 meses

Sanderson (PSL-RS): 10 meses

Vitor Hugo (PSL-GO): 7 meses

A Executiva Nacional também indicou advertência para outros quatro deputados. São eles:

Aline Sleutjes (PSL-PR)

Chris Tonietto (PSL-SC)

Hélio Lopes (PSL-RJ)

Coronel Armando (PSL-SC)