
O PSL confirmou nesta terça-feira, 3, a punição de 18 deputados que apoiaram o presidente Jair Bolsonaro após divergências entre ele e o presidente da sigla, deputado Luciano Bivar (PE). Entre os parlamentares punidos está o deputado federal pelo Rio Grande do Norte General Girão.
As penas vão de advertência até suspensão das atividades partidárias por 12 meses e foram recomendadas pela Executiva Nacional da legenda na semana passada. Nesta terça-feira, o diretório homologou as punições.
No caso do deputado Girão, a punição dele foi de suspensão das atividades partidárias por três meses.
Os punidos já anunciaram a intenção de migrar seus mandatos para o Aliança pelo Brasil, partido fundado pelo presidente no mês passado. A nova legenda ainda não foi reconhecida pelo Tribunal Superior Eleitoral.
O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro, pegou a maior punição e vai ficar um ano sem exercer atividades partidárias.
Veja as punições previstas para cada deputado
Bibo Nunes (PSL-RS): 12 meses
Alê Silva (PSL-MG): 12 meses
Bia Kicis (PSL-DF): 6 meses
Carla Zambelli (PSL-SP) : 6 meses
Carlos Jordy (PSL-RJ): 7 meses
Daniel Silveira (PSL-RJ): 12 meses
Eduardo Bolsonaro (PSL-SP): 12 meses
General Girão (PSL-RN): 3 meses
Filipe Barros (PSL-PR): 6 meses
Junio Amaral (PSL-MG): 3 meses
Luiz Philippe de Órleans e Bragança (PSL-SP): 3 meses
Márcio Labre (PSL-RJ): 6 meses
Sanderson (PSL-RS): 10 meses
Vitor Hugo (PSL-GO): 7 meses
A Executiva Nacional também indicou advertência para outros quatro deputados. São eles:
Aline Sleutjes (PSL-PR)
Chris Tonietto (PSL-SC)
Hélio Lopes (PSL-RJ)
Coronel Armando (PSL-SC)