'Cortamos 80% da equipe', diz Musk sobre o Twitter

12 de Abril 2023 - 11h02
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Em entrevista à BBC, nesta quarta-feira (12), o bilionário Elon Musk falou sobre algumas polêmicas envolvendo a compra do Twitter e a experiência em administrar a empresa.

Segundo ele, o seu próprio cachorro é o atual presidente-executivo (CEO) da mídia social. O empresário também confirmou que cortou cerca de 80% da equipe para o Twitter "não falir".

Ao ser questionado sobre quem assumiria o cargo de CEO após deixar o comando da empresa, Musk respondeu:

"Eu [já] me afastei. Eu continuo dizendo que eu não sou o CEO do Twitter, meu cachorro é o CEO do Twitter. Ele é um ótimo cachorro, muito alerta", disse.

Em dezembro de 2022, Musk abriu uma enquete na plataforma perguntando se deveria deixar a chefia da empresa. Ele prometeu acatar o que fosse decidido pela maioria, que votou para ele não ficar no comando do Twitter.

Ele também revelou que a rede social tem hoje 1.500 funcionários e que, após concluir a compra, teve de desligar cerca de 80% da equipe:

"[Quando assumi], a gente tinha pouco menos de 8 mil trabalhadores e, agora, somos 1.500. Não é nada divertido, é doloroso. A empresa vai à falência se não cortasse custos imediatamente", revelou.

Segundo a CBNC, o Twitter conta agora com menos de 550 engenheiros trabalhando em tempo integral. Já a área responsável pelas recomendações sobre a política de uso da plataforma passou a ter apenas 20 funcionários.

Questionado se ele se arrependia de ter comprado o Twitter, o segundo homem mais rico do mundo disse que "o nível de dor tem sido extremamente alto, não tem sido nenhum tipo de festa".

Com informações de G1

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