Conta de luz mais cara: Governo federal aciona bandeira amarela para julho

01 de julho 2024 - 10h51
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O governo federal ativou o sinal de alerta amarelo para as taxas de energia elétrica de julho, resultando em preços mais elevados no próximo mês devido à cobrança adicional. Esta é a primeira vez que a “bandeira” se torna amarela desde abril de 2022. Durante os 26 meses anteriores, a “bandeira” estava verde, o que significa que não havia aumentos na conta.

Com a previsão da bandeira amarela para o mês que se inicia na próxima segunda-feira (1º), haverá um acréscimo de R$ 1,88 para cada 100 kilowatt-hora (kWh) na conta de energia – o consumo médio de uma residência em área urbana fica entre 150 kWh a 200 kWh (sem contar o uso de ar-condicionado).

De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a adoção da bandeira amarela ocorreu em função da expectativa reduzida de chuvas para o segundo semestre, estimada em aproximadamente 50% abaixo do usual. Além disso, a antecipação de temperaturas invernais acima da média implica no aumento do uso de equipamentos elétricos para tornar a temperatura do ambiente mais amena.

Dessa forma, é esperado que o consumo de energia seja maior, enquanto as hidrelétricas estarão com menos água. O governo, conforme a Aneel, terá que acionar as usinas termelétricas — à base da queima de combustível —, que são mais caras do que as hidrelétricas.

O sistema de bandeiras incentiva o consumidor a regular o uso de energia por conta do aumento na tarifa, reduzindo assim a demanda geral por acionamento de termelétricas. Além da bandeira verde e amarela, a bandeira vermelha também existe, sendo esta a mais cara.

“Essa é a primeira alteração na bandeira desde abril de 2022. Ao todo, foram 26 meses com bandeira verde. Com o sistema de bandeiras, o consumidor consegue fazer escolhas de consumo que contribuem para reduzir os custos de operação do sistema, reduzindo a necessidade de acionar termelétricas”, afirmou a agência

Com informações de Contra Fatos