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Autor da Lei Municipal nº 6.524/15, que oficializou, há seis anos, a Conferência do Potengi no calendário de Natal, o ex-vereador Dickson Júnior (PDT) lamenta a continuidade do descaso com o marco histórico da cidade, uma vez que não há concretamente, por parte dos poderes executivos, investimento pra seu aproveitamento no turismo que é a principal atividade econômica do Rio Grande do Norte.
Passados 78 anos do encontro entre os então presidentes do Brasil, Getúlio Vargas, e dos Estados Unidos, Franklin Roosevelt (28 de janeiro de 1943) nesta quinta-feira, ainda falta visão para aproveitar essa data emblemática. "Natal nunca explorou como devia esse gigante potencial. Em 2019, o Sebrae fez um evento para apresentar um ‘Mapa Turístico da Segunda Guerra Mundial’ com participação de vários representantes públicos, e pensei que, a partir de então, teríamos esse produto turístico vendido aos nossos visitantes. Sei que estamos em plena pandemia, mas não vejo autoridades sequer lembrarem da data e atentarem para o que ela pode significar economicamente pra nosso povo”, critica.
O que há é a resistência da Associação Rampa, que desde 2009 vinha, ano a ano, fazendo a encenação desse momento e que não acontecerá em 2021 devido à pandemia. “Sonho com o dia que Natal explore isso turisticamente. A Conferência do Potengi marcou a entrada do Brasil na 2ª Guerra Mundial e é importante não só para Natal, mas para todo o Brasil, uma vez que, a partir desse momento, foi criada a Força Expedicionária Brasileira (FEB) e surgiu a aviação de cargas e passageiros do País”, frisa Dickson.
