Com investimento de mais de R$ 2 bilhões, obras de parque éolico avançam no RN

07 de Janeiro 2022 - 03h29
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A implantação do Conjunto Eólico Santo Agostinho, localizado nos municípios de Lajes e Pedro Avelino, no Rio Grande do Norte, avança com a execução da escavação das fundações onde serão instalados os aerogeradores e o início da etapa de concretagem. Com investimentos de R$ 2,3 bilhões, Santo Agostinho terá uma capacidade instalada de 434 MW, e deverá iniciar a sua operação até março de 2023.

O empreendimento terá a instalação de 70 aerogeradores da Siemens Gamesa, com 200 metros de altura cada um. O Conjunto é composto por 14 parques eólicos e deve gerar mil empregos diretos, dos quais aproximadamente 800 já existem. Essa nova estrutura reforça a estratégia de crescimento da ENGIE e amplia a presença da empresa no Brasil por meio de fontes renováveis e com baixas emissões de gases do efeito estufa (GEE).

“Para a ENGIE é uma satisfação retornar ao estado do Rio Grande do Norte para implantar nosso terceiro empreendimento de geração de energia renovável no estado, e pela primeira vez no setor eólico. Sempre fomos muito bem recebidos pelo povo potiguar e seus representantes, e isso têm nos ajudado a viabilizar a implantação do Conjunto Eólico Santo Agostinho, bem como permitirá novos investimentos no futuro próximo – sempre com um total compromisso com a segurança de nossos colaboradores e responsabilidade socioambiental”, ressalta o gerente de Projetos da ENGIE, Giuliano Pasquali.

O Conjunto Eólico Santo Agostinho teve sua Licença Prévia emitida em 2016 pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (IDEMA). Desde então, a ENGIE desenvolveu uma série de estudos prévios, a fim de identificar os impactos do empreendimento e desenhar planos de ação para minimizar os negativos e potencializar os positivos.

Como resultado dessas análises, a empresa vai desenvolver diversos programas socioambientais durante o período de implantação em atendimento à todas as licenças ambientais já obtidas. Entre as ações previstas nesses programas estão o resgate e monitoramento de flora e fauna, o gerenciamento de resíduos, a recuperação de áreas degradadas, conservação ambiental e a gestão do patrimônio arqueológico. No âmbito social, destacam-se as atividades de comunicação e educação ambiental nas comunidades e com trabalhadores, além de capacitação profissional.

Aos programas e ações vinculados ao processo de licenciamento, a ENGIE agregará investimentos, de caráter voluntário, em projetos socioambientais que beneficiem a comunidade. “Contribuir com a melhoria da qualidade de vida dessas comunidades e com a conservação ambiental da região é um compromisso da ENGIE que se reflete em todo o projeto – antes, durante e após a implantação. Passamos a fazer parte da comunidade e, junto dela, a trabalhar pelo desenvolvimento sustentável da região”, afirma Marcio Neves, diretor de Implantação da ENGIE Brasil Energia.

Os novos parques estão situados nos municípios de Lajes e Pedro Avelino (RN), que somam cerca de 20 mil habitantes. Os investimentos voltados a mudar da realidade local vão ao encontro dos compromissos definidos na Política de Gestão Sustentável da ENGIE, entre os quais está o empenho em oportunizar a transformação social, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida das comunidades onde atua.

O Conjunto Eólico Santo Agostinho procura estimular a prática da consciência ambiental por meio de campanhas educativas. A mais recente destaca a fabricação ilegal de carvão e alerta para os danos que a exploração da vegetação nativa e o uso de fornos sem licença podem causar ao meio ambiente. Outras campanhas com temas diferentes abordando a preservação do meio ambiente serão produzidas nos próximos meses e ao longo da implantação.

Com informações do Blog do Barreto