Em janeiro, 1,07 milhão de clientes migrou do cheque especial rotativo para o empréstimo parcelado, a juros mais baixos, segundo a Federação Brasileira de Banco (Febraban).
O volume de clientes que migraram para essa linha de crédito com custo menor equivale a um aumento de 32% na comparação com o mês anterior, segundo levantamento da entidade feito em 12 bancos, que representam cerca de 90% do mercado brasileiro desse produto.
Desde julho do ano passado, quando entraram em vigor as novas regras de autorregulação, 6,2 milhões de pessoas optaram pela mudança de linha de crédito.
Segundo a Febraban, a taxa de juros média dos empréstimos parcelados fechou janeiro em 3,4% ao mês, queda de 0,1 ponto percentual em relação a dezembro de 2018.
Já a taxa média de juros do cheque especial, a mais cara modalidade oferecida pelos bancos, ficou em de 12,6% ao mês, com aumento de 0,1 ponto percentual em relação ao mês anterior.
De acordo com dados do Banco Central (BC), a taxa de juros do crédito pessoal chegou a 6,6% ao mês, em janeiro. O crédito consignado teve taxa de 1,8% ao mês.
A Febraban e o BC defendem que o cheque especial seja usado somente para emergências e por curto espaço de tempo.
Segundo o BC, em janeiro o saldo do cheque especial para pessoas físicas chegou a R$ 24,193 bilhões, um aumento de 10,1% comparado a dezembro e um recuou de 0,8% em 12 meses.
Agência Brasil