O total de casos de coronavírus na Espanha ultrapassou 11 mil nesta terça-feira (17), e o número de mortes subiu para 491, informou o chefe do serviço de emergência de saúde do país.
Segundo Fernando Simon, o número de casos subiu para 11.178 na terça-feira, ante um total anterior de 9.161 na segunda-feira(16).
Países endurecem medidas
Bares, restaurantes, teatros e cinemas das cidades norte-americanas de Nova York e Los Angeles e de outras cidades globais estão fechando para combater a pandemia de coronavírus, enquanto países reforçaram as fronteiras e bancos centrais de todo o mundo adotaram medidas agressivas para amenizar o impacto econômico da doença.
O Federal Reserve dos Estados Unidos cortou as taxas de juros para quase zero pela segunda vez em menos de duas semanas, e outros BCs seguiram o exemplo, mas os mercados de ações continuaram a despencar e o dólar no exterior recuava diante do iene.
Os principais mercados de ações europeus caíam para seu menor nível desde 2012 na segunda-feira (16), já que os investidores continua preocupados com a ameaça à economia global, e os futuros de Wall Street para o índice S&P 500 atingiram seu limite de baixa, levando a crer que Wall Street deve seguir o mesmo caminho.
"Muitas crianças acham assustador", disse a primeira-ministra da Noruega, Erna Solberg, em uma coletiva de imprensa em seu escritório dedicada a responder perguntas das crianças sobre a pandemia.
"Não tem problema ficar assustado quando tantas coisas acontecendo ao mesmo tempo", acrescentou.
Líderes dos países do G7 se reuniram ontem em videoconferência para debater uma ação conjunta contra o surto do coronavírus.
Vários países proibiram aglomerações, como eventos esportivos, culturais e religiosos, para combater a doença que já infectou mais de 169 mil pessoas mundialmente e matou mais de 6.500.
O vírus foi identificado na cidade chinesa de Wuhan em dezembro, mas agora existem mais casos e mais mortes fora da China continental do que dentro.