
Um menino de 4 anos morreu após ser atropelado por um ônibus no dia 28 de maio na cidade de Vancouver, no Canadá. Leonardo Pedro Schramm Machado estava acompanhado da mãe, a fonoaudióloga cearense Silvana de Oliveira Schramm, que também foi atingida pelo veículo e está hospitalizada em estado grave. Ela permanecia internada nesta quinta-feira (5).
Conforme a família de Silvana, mãe e filho haviam saído para passear no dia do acidente. Eles fizeram uma pequena excursão de balsa para a ilha de Bowen, na região da baía de Horseshoe, uma área tradicional para passeios, turismo e pesca.
Na tarde do dia 28, após o passeio, enquanto aguardavam no terminal de ferries da Baía de Horseshoe, eles foram atingidos por um ônibus que subiu a calçada. Leonardo morreu ainda no local, já Silvana foi socorrida com ferimentos graves, sobretudo nos membros inferiores.
Durante todo o passeio, Silvana estava enviando fotos para o marido, o arquiteto paulista Clineu Machado, que não pôde acompanhar os dois no dia.
Clineu vive no Canadá há décadas. Ele conheceu a cearense durante viagem ao Brasil e, depois de casar, ela foi viver com ele no país norte-americano. O pequeno Leonardo nasceu em Vancouver, em outubro de 2020. Os três possuem dupla cidadania, brasileira e canadense.
O ônibus que atingiu mãe e filha é da empresa pública TransLink, responsável pelo transporte público em toda a região metropolitana de Vancouver. Até o momento, não se sabe se o acidente foi causado por falha mecânica ou falha humana. Um inquérito policial foi aberto para investigar o caso.
Conforme a família, o CEO da TransLink, Kevin Quinn, ligou para Clineu para manifestar as condolências pela perda do filho e os ferimentos da mulher. À imprensa local, ele afirmou que a empresa está colaborando com as investigações e que o ônibus foi recolhido para inspeção.
Após a tragédia, amigos da família abriram uma vaquinha online para ajudar a pagar os custos da internação de Silvana. Ela já passou por duas cirurgias e continua internada na UTI. Segundo a família, o estado dela é grave, mas estável.
Com informações de g1