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Os governadores dos Estados nordestinos iniciaram há algumas semanas os trâmites necessários para tornar legal o Consórcio do Nordeste, com o objetivo de atuar em conjunto em diversas áreas da administração pública. Mas, o que poucos sabiam, é que uma das primeiras medidas do grupo será retomar a parceria com os médicos cubanos, em um projeto semelhante ao Mais Médicos criado no governo Dilma Rousseff (PT). A informação foi revelada pela deputada federal potiguar Natália Bonavides (PT) em suas redes sociais.
"Os 9 governadores da região completaram os trâmites necessários para tornar legal o Consórcio do Nordeste, que tem como objetivo buscar maior autonomia em relação ao governo Bolsonaro e às políticas federais que consideram nocivas pra região. Uma das primeiras medidas que os governadores querem retomar é atendimento similar ao do programa Mais Médicos com a presença dos profissionais cubanos que foram embora do país após as críticas feitas por Bolsonaro", disse a parlamentar.
Inicialmente, a criação do Consórcio do Nordeste gerou a expectativa de que poderiam ser feitas, entre outras coisas, compras compartilhadas entre os Estados para reduzir custos de produtos e serviços. Além das administrações públicas, alianças entre os estados poderão acontecer também nos âmbitos de desenvolvimento econômico e social, infraestrutura, tecnologia, segurança pública, administração prisional, meio ambiente, entre outras áreas.
A governadora Fátima Bezerra (PT) sempre foi uma entusiasta da ideia de unir os Estados nordestinos para ações únicas. "Criamos uma iniciativa capaz de articular políticas de atuação conjunta entre os nove estados para uma otimização das gestões em prol do desenvolvimento de toda a região”, disse a petista na época da criação do Consórcio.
