Bolsonaro: 'Paulo Guedes, te sigo 99%, mas aumento de imposto para cerveja, não'

24 de Janeiro 2020 - 08h12
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O presidente Jair Bolsonaro não quer saber de implantar o chamado “imposto do pecado”. Sugerido nesta semana pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, o imposto incidiria sobre produtos prejudiciais à saúde, como cigarro, açucarados e bebidas alcoólicas.

- Está descartado. Ô Paulo Guedes, você é meu ministro, te sigo 99%, mas aumento de imposto para a cerveja, não. Não tem como aumentar mais a carga tributária do Brasil. - A nossa política, a orientação, não teremos qualquer majoração da carga tributária.

Durante a entrevista a jornalistas brasileiros na chegada do presidente a Nova Délhi, Bolsonaro fez confusão entre Guedes e o ministro da Justiça, Sérgio Moro, quando descartou o imposto do pecado, afirmando que “Moro também gosta de uma cervejinha”. Em seguida, pensou um pouco e brincou:

- Será que ele gosta mesmo?

A equipe econômica estuda ainda aplicar o 'imposto do pecado' sobre outros  produtos, tais como automóveis e combustíveis. Em entrevista ao GLOBO, o economista Aloísio Araújo, assessor especial do ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu a necessidade de uma visão mais ampla para o novo sistema.

Em seu último dia de compromissos do Fórum Econômico Mundial, em Davos, Guedes defendeu a inclusão de produtos como refrigerantes, sorvetes e chocolates na nova taxação.

O Globo

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