
O ex-presidente Jair Bolsonaro garantiu a aliados na noite de quinta-feira que nem ele nem a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro receberam depósitos em dinheiro vivo em suas contas bancárias oriundos da venda das joias.
Na noite de quinta-feira, o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou a quebra do sigilo fiscal e bancário de Bolsonaro e de Michelle após um pedido da PF (Polícia Federal).
Ao saber da quebra, Bolsonaro também disse a interlocutores que já tinha decidido abrir seus sigilos e informado seus advogados da decisão e estava à disposição do STF.
Os policiais querem rastrear se o dinheiro da venda das joias entrou nas contas do ex-presidente. A quebra foi pedida após a operação da sexta-feira (11), que apura um esquema de desvio e venda no exterior dos presentes à Presidência da República em missões oficiais — como os conjuntos de joias recebidos da Arábia Saudita.
Dentro do caso é apurado, por exemplo, a venda e a recompra de um rolex pelo advogado Frederick Wassef. Nas provas já coletadas pela PF, é possível verificar mensagens do ex-ajudante de ordens tenente-coronel Mauro Cid indicando que entregava o dinheiro das vendas em espécie.
Com informações de UOL