
Acordos políticos estaduais e diferenças ideológicas devem fazer com que 5 deputados deixem o PL por causa da filiação do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido).
São eles:
- Junior Mano (CE) — aliado dos irmãos Ciro e Cid Gomes (PDT);
- Fabio Abreu (PI) — apesar de militar, é aliado do governador Wellington Dias (PT), de quem foi secretário;
- Sergio Toledo (AL) — antes de ser filiado ao PL, foi de partidos de esquerda, como PSB e PDT;
- Cristiano Vale (PA) — prioridade é aliança com Helder Barbalho (MDB) no Estado;
- Marcelo Ramos (AM) — o vice-presidente da Câmara faz oposição a Bolsonaro.
Atualmente o partido de Valdemar Costa Neto é o maior do Centrão na Câmara, com 43 deputados.
O dirigente da sigla tenta reduzir, ou ao menos retardar, as baixas. Tem a ajuda da ministra da Secretaria de Governo, Flávia Arruda –deputada pelo partido, mas licenciada para ocupar o cargo no governo.
Bolsonaristas compensarão
Mesmo com as prováveis desfiliações, o saldo para a bancada deve ser positivo. A maior parte do grupo de deputados bolsonaristas que foi eleito em 2018 deve seguir o presidente.
Segundo Carla Zambelli (PSL-SP), integrante desse grupo, de 20 a 25 congressistas “vão para onde o presidente for”.
Bolsonaro foi eleito em 2018 pelo PSL, mas entrou em atrito com a diretoria da sigla em 2019. Ele deixou a sigla, mas os deputados, não.
As regras de fidelidade partidária os mantiveram presos à legenda. Poderão migrar no 1º semestre do ano que vem.
Com informações do Poder 360