VÍDEO: Frentista é agredida com tapa no rosto em posto de combustíveis na zona Norte de Natal

29 de Abril 2024 - 13h49
Créditos: Reprodução

Uma frentista foi agredida com um tapa no rosto por um cliente. O caso aconteceu em um posto de combustíveis na avenida Conselheiro Tristão, no bairro da Redinha, zona Norte de Natal. A agressão aconteceu no último dia 25, mas só ganhou repercussão agora.

Uma câmera de monitoramento do posto flagrou a agressão. Nas imagens, é possível ver que a frentista estava atendendo o condutor da motocicleta. Ao se aproximar do homem, ela é agredida no rosto. Angélica Galvão contou os detalhes que antecederam a violência.

"Chegou esse motorista de aplicativo com um passageiro. De imediato, ele não foi atendido porque eu estava do outro lado da bomba, dando uma informação para outro cliente. Então, logo depois, o próprio cliente falou: 'Dá para alguém me atender?'. Eu virei e falei que sim. Ele pediu R$ 10 de combustível. Eu coloquei e perguntei a forma de pagamento. Ele falou que era Pix, bem alterado, estressado. Depois, eu abri o Pix. Antes mesmo de gerar o cupom fiscal, porque o cliente só pode ser liberado depois que sai esse cupom confirmando o pagamento, ele já estava querendo ir embora", explicou Angélica Galvão.

"Ele já tinha colocado o capacete, retirou e falou: 'Não se preocupe, querida, eu só vou sair depois que for confirmado'. Isso bem ignorante. Está bem nítido que eu ia atender outro cliente. Mas quando eu passei, esse cliente que me agrediu estava no meio da pista. Ele falou: 'Você tem o direito de ficar calada, caladinha'. Eu toquei no braço dele três vezes e perguntei porque ele estava mandando eu calar a boca. Ele veio e me deu o tapa no rosto", acrescentou. 

Após a agressão, ela foi até a administração do posto para pedir ajuda. "Eu fiquei sem reação. Sem saber o que fazer. Eu segurei o capacete dele e tentei desligar a moto para pegar a chave. Ele bateu na minha mão e a moto não desligou. Eu peguei o celular dele e fui até a copa", detalhou.

Já o cliente foi encaminhado para a sala onde estavam as câmeras de filmagem. Em seguida, ele foi liberado pelos próprios funcionários, sem que a polícia tivesse chegado ao local. 

A frentista não está mais no posto. No dia da agressão, ela cumpria os últimos dias de aviso prévio. Já o condutor da motocicleta ainda não foi identificado. A vítima diz que ser mulher e trabalhar não tem sido fácil.

Em nota, o posto de combustíveis negou que tenha liberado o condutor. "A empresa acompanhou a situação e o agressor foi conduzido até uma sala para que as imagens pudessem ser apuradas. Entretanto, na primeira oportunidade o agressor se evadiu do local", publicou.

A rede confirmou que a frentista estava cumprindo o aviso prévio e destacou que prestou "todo o apoio que foi possível durante o ocorrido, fornecendo as imagens às autoridades competentes e acompanhando até então a funcionária até uma delegacia". 

Veja o momento da agressão:

Com informações de Portal da Tropical