VÍDEO: Cantor protesta no Lolla e pede liberdade ao pai, líder do Comando Vermelho

25 de Março 2024 - 09h15
Créditos: Reprodução/Instagram

Durante apresentação no Lollapalooza Brasil, neste domingo (24), o rapper Oruam usou uma camiseta branca com o rosto do pai, Marcinho VP, apontado como "líder máximo" do Comando Vermelho, preso desde 2006 por tráfico de drogas.

O que aconteceu

Oruam chamou a atenção pelo figurino que homenageou o pai. Ele usou uma camiseta branca, com o rosto de Marcinho VP estampado e a palavra "liberdade" escrita logo abaixo. O rapper se apresentou no palco Perry's by Johnnie Walker ao lado de TZ da Coronel.

Marcinho VP foi preso em 2006 por envolvimento com o tráfico de drogas. Na época, Oruam, cujo nome de registro é Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, tinha 5 anos. O artista começou a fazer sucesso em 2021 e costuma fazer homenagens ao pai.

Em dezembro, Oruam compartilhou com os seguidores que tatuou o rosto do pai do lado esquerdo do peito. O músico, que tem todo lado esquerdo do peito tatuado, também tatuou o rosto de seu "tio" Elias Maluco — condenado pela morte do jornalista Tim Lopes e encontrado morto no presídio federal de Catanduvas (PR), em 2020— na barriga.

Apesar de defender o pai nas redes sociais, Oruam ressalta que não "tem nada a ver" com os crimes cometidos por seu genitor. Ainda, o rapper afirma que Marcinho VP "é o melhor pai do mundo" e que costuma visitá-lo na cadeia, no Paraná.

"Vou visitar meu pai e ele fica todo bobo. Ele fala que os policiais lá falam de mim para ele, que fui para a casa do Neymar. Imagina para ele. Ele sofreu pra c*****, tá lá, pagando por tudo o que ele fez. Ninguém pode falar nada. É meu pai. Vagabundo fala vários bagulhos, querendo 'denegrir' minha imagem por causa dele. O bagulho que ele fez foi ele que fez, não tenho nada a ver com isso. Eu bombei não falando nada com meu pai, bombei com a minha música, sozinho", Oruam em entrevista ao podcast PodPah.

Splash não conseguiu contato com a assessoria de Oruam para pedir um posicionamento. O espaço segue aberto para manifestação.

Com informações do UOL