Taxista preso por envolvimento na morte de prefeito de João Dias foi investigado por auxiliar fuga de Presídio de Mossoró

30 de Agosto 2024 - 10h13
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O taxista Rubens Gama da Silva, preso e autuado por envolvimento nas mortes do prefeito de João Dias e do pai dele, já foi investigado pela Polícia Federal. 

Segundo a Polícia Civil, ele também teria dado carona a pessoas que ajudaram na fuga dos presos Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça, ou simplesmente Tatu e Martelo, apelidos dos dois detentos que escaparam da Penitenciária Federal de Mossoró, fato ocorrido em fevereiro deste ano.

A suposta participação do taxista na fuga do presídio de segurança máxima de Mossoró, a primeira da história do sistema federal no país, foi investigada pela Polícia Federal quando ainda se tentava recapturar os fugitivos. As placas do taxi, inclusive, foram verificadas como pertencentes a um dos veículos usados na condução de um casal que foi preso por dar ajuda a Tatu e Martelo, confirmou a Polícia Civil.

“Agora, novamente, o mesmo veículo aparece dando fuga a um dos suspeitos de atuar como executor do duplo homicídio. Com o suposto assassino preso juntamente com o taxista, foi apreendida uma espingarda. A arma, provavelmente, foi uma das que dispararam os tiros que atingiram o prefeito Francisco Damião de Oliveira, mais conhecido como Marcelo Oliveira, e o pai dele, Sandi Alves de Oliveira", detalhou uma autoridade policial.

Os dois suspeitos foram presos cerca de oito horas após o duplo homicídio, na zona rural de Antônio Martins, município vizinho a João Dias, durante as primeiras buscas pelos ass4ssinos.

Tanto o provável executor como o taxista já foram ouvidos na delegacia de Alexandria. Ambos estão à disposição da Justiça.

Outros dois homens suspeitos de também estarem no taxi, mas que conseguiram fugir do cerco policial, também já foram capturados.

O helicóptero Potiguar 01, aeronave da Secretaria da Segurança Pública e da Defesa Social, passou a quarta-feira e quinta-feira sobrevoando a região de mata.

Com informações de Grupo Cidadão