Renato Gaúcho: ‘O sistema é f… Será que temos de dar mais atenção ao Textor?’

28 de Abril 2024 - 06h56
Créditos: Lucas Uebel/Grêmio FBPA

O técnico do Grêmio, Renato Gaúcho, reclamou da arbitragem de forma acintosa após a derrota para o Bahia por 1 a 0, neste sábado (27), na Fonte Nova, pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro. Desse modo, o comandante ficou irritadíssimo com a expulsão do atacante Diego Costa ao fim do jogo e mandou um recado à CBF em meio à crise que o futebol brasileiro enfrenta, sobretudo com as denúncias do dono da SAF do Botafogo, John Textor, sobre manipulação de resultados.

“Será que temos de dar mais atenção ao dono do Botafogo (John Textor)? Vai ficar por isso mesmo? Não vai haver uma investigação? Como levar o futebol brasileiro a sério? Está demais! E ninguém explica. Minha vontade é pedir demissão e ir para a praia. Não é só o Grêmio que está gritando. Toda rodada tem problema. Ou a CBF toma vergonha na cara ou… Se punir o juiz a cada rodada, a CBF vai precisar, então, de uns 800 árbitros. Estamos com apenas quatro rodadas. O sistema é f…”, disparou Renato.

Técnico detona atuação de presidente da Federação Baiana

O comandante acusa de Jailson Macedo de Freitas, diretor de arbitragem da Federação Baiana, de influenciar na expulsão de Diego Costa e de estar em um local inapropriado para o seu cargo. Aliás, Renato retirou os reservas do banco e os conduziu ao vestiário antes mesmo do apito final.

“Ele (Jasilson) estava ao lado do quarto árbitro e viu aquilo que ninguém viu. Não pode! O Diego não falou absolutamente nada para ser expulso. Estava ao meu lado. E ele ainda fará o nosso jogo contra o Operário, pela Copa do Brasil. É ou não é uma esculhambação? Tirei meus jogadores para ninguém mais ser expulso. Não me arrependo de nada. Eu mesmo seria expulso (levou só o amarelo)”, explicou Renato.

Renato ameaça largar o Brasileirão

Com palavras fortes, Renato também avisou que, por ele, largava o Campeonato Brasileiro.

“Minha vontade é botar os moleques para jogar e fazer os pontos necessários. Todo ano é a mesma coisa. E olha. Amanhã tem mais. E agora? Vão me perseguir também?”, questionou.

Com informações do Correio Braziliense