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A direção estadual do PSDB decidiu solicitar aos institutos de pesquisas eleitorais a inclusão, de agora em diante, do nome do presidente da Câmara Municipal de Mossoró, Lawrence Amorim (PSDB), nas pesquisas à Prefeitura de Mossoró nas eleições 2024. Nesta quinta-feira (9), Lawrence conversou com o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ezequiel Ferreira e líder do PSDB Potiguar.
Para chegar à decisão, o PSDB considerou a avaliação, corrente na política local e estadual, que Lawrence Amorim é um quadro viável para a sucessão mossoroense, no entendimento da legenda.
O presidente da Câmara de Mossoró disse que não chegou a ter convite para compor a chapa de Allyson, candidato à reeleição. “Não existiu convite para ser vice da parte dele, estamos trabalhando politicamente a questão da chapa proporcional”, disse.
O presidente da Câmara, inclusive, disse que discutirá o futuro do PSDB em Mossoró até o fim de semana e, na segunda-feira (13), está marcada uma live do vereador no Instagram para tratar sobre seu futuro.
Candidato a deputado federal mais votado da história de Mossoró (33.303 votos em 2022), Lawrence está no segundo biênio como presidente da Câmara. Antes de ser vereador, foi por dois mandatos prefeito de Almino Afonso (Médio Oeste), onde foi reeleito e fez o sucessor.
Disputa
Lawrence Amorim disse que sua prioridade é resolver pendências administrativas entre a Câmara Municpal de Mossoró e a Prefeitura com relação a um processo sobre ressarcimento de recursos da Câmara para o Município. “Estou tratando disso e não tomei nenhum posicionamento político”. Amorim refere-se a uma ação judicial em que se determina a devolução em um ano de sobras de recursos orçamentários da ordem R$ 8 milhões pela Câmara para o município, que “pode comprometer o funcionamento do Legislativo” e que já nos primeiros meses de 2024, o desconto superou a casa de R$ 1 milhão/mês.
“Vencemos essa ação no mérito em 2021, ganhamos um agravo no Tribunal de Justiça, mas depois no recurso de apelação, além de ser reformada, determinou-se a Câmara devolvesse os recursos que recebeu em 2021, 2022, 2023 e o pior disso, mandando devolver recursos que já utilizados, prestados contas e ainda devolver em um ano”, criticou. “Tem várias decisões do próprio Tribunal de Justiça com ações idênticas, que houve ganho de causa para às Câmaras. E nenhuma eu tenho conhecimento que tenha um julgamento para se devolver e ressarcir recursos de exercícios anteriores”, acrescentou Amorim.
Para não comprometer o funcionamento da Casa, Amorim ainda tenta um acordo com o prefeito de Mossoró, inclusive questão relacionadas à elevação do repasse mensal de recursos (duodécimo) de 5% para 6% sobre o orçamento do município a partir de 2024.
Com informações de Tribuna do Norte
