Polícia Civil prende dois suspeitos por roubos em cofres de postos de combustíveis na Grande Natal

10 de Maio 2024 - 15h09
Créditos:

Policiais civis da Delegacia Especializada em Furtos e Roubos de Natal (DEFUR) deflagraram, nesta sexta-feira (10), a "Operação Chapa Quente", que resultou na prisão de dois suspeitos investigados por furtos e roubos a cofres de postos de combustíveis, mediante uso de explosivos e maquinários de corte. A operação, que contou com o apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF), ocorreu nas cidades de Natal, São Gonçalo do Amarante, Ceará-Mirim, Monte Alegre, São José de Mipibu, Extremoz e Macau.

Segundo as investigações, a dupla é suspeita de integrar uma organização criminosa e pelo cometimento de crimes de roubo majorado e furto qualificado. Durante a operação, foram cumpridos seis mandados judiciais, sendo um mandado de prisão e cinco mandados de busca e apreensão. Um homem, de 27 anos, foi preso por força de um mandado de prisão no bairro Novo Amarante, em São Gonçalo do Amarante. Em outra localidade, também no município de São Gonçalo do Amarante, uma mulher, de 26 anos, foi presa em flagrante por posse ilegal de arma de fogo. Foram apreendidos também equipamentos que são utilizados nos cortes de metal e ferro, bem como objetos de proteção.

Em 2024, a organização criminosa foi responsável por 11 furtos qualificados a cofres de postos de combustíveis, causando prejuízo aos empresários aproximadamente R$ 400 mil, além de um roubo com a utilização de explosivos para romper o cofre. As investigações continuarão até que os demais membros do grupo criminoso sejam identificados e responsabilizados pelos crimes cometidos.  

A investigação foi produzida pela Delegacia Especializada de Furtos e Roubos (DEFUR/NATAL), que contou com o apoio da Delegacia Especializada em Narcóticos (DENARC/Natal), da 24ª Delegacia de São José de Mipibu (24ª DP), da 21ª Delegacia de São Gonçalo do Amarante (21ª DP), da 22ª Delegacia de Ceará-Mirim (22ª DP) e da 59ª Delegacia de Macau (59ª DP). 

O nome "Chapa Quente" remete a atuação do grupo criminoso nas explosões de cofres e no uso de maquinários.