PL pede anulação de multa de R$ 22 milhões e fim de bloqueio de contas

01 de Dezembro 2022 - 03h47
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O PL entrou com um recurso, nesta terça-feira (30), junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), contra a decisão do ministro Alexandre de Moraes que multou e bloqueou contas da sigla. O magistrado, que preside a Corte Eleitoral, penalizou o partido em R$ 22 milhões, além de suspender o acesso ao fundo partidário enquanto a multa não for paga, por apontar “litigância e ma-fé”, a um relatório apresentado pelo PL que pedia anulação de parte dos votos das últimas eleições.

Em recurso protocolado no TSE, o partido afirmou que todas as contas da sigla — não só a que recebe recursos do Fundo Partidário — estão bloqueadas, e que isso inviabiliza o funcionamento do partido. No texto, assinado pelo advogado Marcelo Bessa, a sigla cita uma conta própria do PL que tinha saldo de quase R$ 2 milhões.

Segundo a alegação do advogado do partido, os integrantes não estão conseguindo movimentar o dinheiro e, com isso, não poderão pagar as despesas básicas da sigla. O partido cita a Constituição de 1988 e a parte que trata do Estado Democrático de Direito, alegando que o bloqueio de todas as contas bancárias afeta a garantia dado pela Carta Magna de que os partidos precisam ter autonomia. No recurso, a defesa do PL pede que sejam desbloqueadas com urgência três contas que não recebem dinheiro do fundo partidário.

O presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, determinou no início desta semana o bloqueio de R$ 13 milhões de reais o que é metade do valor da multa imposta pelo PL por litigância de má-fé que é quando uma sigla aciona a Justiça de forma desleal. 

Com informações de SBT News