Pet deve ficar seguro e confortável em viagens; veja dicas para o transporte

21 de Dezembro 2021 - 15h27
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Deixar o pet seguro e confortável durante a viagem é fundamental. Mas planejamento também é importante para um passeio tranquilo.

Por isso, o tutor deve ficar atento às condições do animal e às orientações de segurança, seja em trajetos terrestres ou aéreos.

Filhotes e animais idosos precisam de atenção especial —e, às vezes, levá-los pode não ser recomendável, assim como gatos. Nesses casos, hotelzinho, hospedagem domiciliar ou a contratação de um pet sitter devem ser avaliados.

Mas, antes de a família partir —com ou sem o animalzinho— é importante assegurar que o bichinho esteja com a caderneta de vacinação em dia. O comprovante pode ser solicitado no destino e em creches para os peludos.

A veterinária Thais Matos, especialista da área de Confiança e Segurança da DogHero, aponta cuidados para aproveitar a viagem:

– Cinto de segurança – todos devem utilizar o equipamento, inclusive os pets. Há modelo específico oara eles, que funciona como um extensor, fixado no fecho do cinto do carro e ao peitoral do animal. Para os felinos, a caixa de transporte também precisa ficar presa no cinto de segurança.

– Pets no banco de trás – animais de estimação devem ficar sempre no banco traseiro, onde estará mais seguro, e não no chão –espaço para colocar os pés dos passageiros. Para deixar o pet mais tranquilo, o tutor pode colocar a caminha dele no banco. Caso o veículo tenha ar-condicionado, o ideal é deixar em temperatura neutra –nem quente nem fria.

– Sem orelhas ao vento – cachorros adoram ficar com a cabeça na janela. Mas tomar aquele ventinho não é conveniente porque pode provocar dor de ouvido, além de causar irritação nos olhos.

– Capas protetoras – além de não deixar o cãozinho escorregando no banco, protegem as portas do veículo. As capas protetoras, incluindo modelos impermeáveis, podem deixar a viagem mais confortável.

– Contra enjoo- alguns pets costumam enjoar durante viagens de carro e, por isso, o veterinário deve ser consultado antes do embarque. O especialista indicará a melhor forma de transporte e avaliará a necessidade de medicamento. Nenhum remédio deve ser oferecido ao animal sem a prescrição do veterinário.

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– Na cabine – a maioria das empresas aéreas brasileiras permite viajar com o pet no avião. Animais de pequeno porte —até 10 kg— podem ser transportados na cabine. Portanto, antes de escolher a companhia, o ideal é pesquisar a política de transporte de cada uma.

– Caixa de transporte – para evitar estresse, o ideal é que o pet se acostume com a caixa de transporte. Ao menos um mês antes da viagem, a família pode fazer o seguinte treino: deixe a caixa aberta e sempre à vista do do animal para que ela se torne familiar. Ofereça petiscos dentro dela e faça um carinho quando o peludo entrar –mas nunca force a entrada. Se possível, ofereça uma das refeições do dia dentro da caixa. Passeios gradativos com o animal na caixa também ajudam.

– Viagens nacionais – o tutor precisa apresentar o atestado de saúde, feito por um veterinário), além da carteira de vacinação e comprovante atualizado da antirrábica.

– Viagens internacionais – além da carteira de vacinação, são necessários Certificado Zoosanitário Internacional, Certificado Veterinário Internacional e laudo sanitário. Alguns países pedem ainda microchip, para para o pet seja identificado. Antes de comprar a passagem e providenciar os documentos, o tutor precisa se informar sobre as restrições de entrada de pets no país de destino.

Fonte: Folha