Pai aguarda Justiça sobre caso de filho agredido pelo padastro em Natal

17 de Fevereiro 2023 - 06h40
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A cidade de Natal é cenário de um drama familiar, que traz espancamento de uma criança cometido pelo padrasto que é delegado da Polícia Civil. 

Tudo começa em  abril de 2022. A criança chegou na escola particular em um dia quente usando casaco e cabisbaixa. As professoras, percebendo um comportamento estranho, tentaram descobrir o que havia acontecido. Em determinado momento, a criança contou que foi jogada na parede pelo padrasto. 

Imediatamente, as professoras entraram em contato com a mãe, médica, que, apesar da criança estar com o braço todo roxo, disse que viu o ocorrido pelas câmeras e que não era nada demais.

Ao saber do fato, o pai recorreu ao Conselho Tutelar que analisou o caso como grave e o orientou a denunciar na DCA (Delegacia da criança e adolescente). Afinal, não era a primeira agressão feita pelo padrasto. 

Ao ser chamada no Conselho tutelar, a mãe alega que a criança tem TDAH e apresentou o exame de corpo e delito do padrasto, mas não do próprio filho. 

Segundo a mãe, a criança estava dando trabalho, foi trancada em um quarto como castigo, começou a chutar a porta e gritar, até que o padrasto teria ido resolver o problema e a agressão teria acontecido.

Ao ouvir os relatos da mãe e do padrasto, que é delegado, o conselho tutelar chamou o pai e orientou a entrar na justiça e pedir a guarda do filho. 

E há quase um ano a Justiça não decidiu sobre dessa grave denúncia. Não houve nenhuma solução e o pai continua aflito acerca da segurança da criança. 

O processo tramita na 6ª Vara de Família. Até o momento, a juíza não ouviu as testemunhas do caso e ainda aceitou um pedido da mãe para aumentar o valor da pensão em 50%. 

O pai questiona a demora para algum resultado e pergunta se o fato de o padrasto ser delegado tem gerado algum tipo de influência. Afinal, já se passou quase um ano sem nenhuma solução. 

Com informações de Blog do Gustavo Negreiros