Homem armado que ameaçou mulheres em ato em Natal diz que estava sendo agredido e é filiado ao PSOL

26 de Agosto 2021 - 15h52
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Betuel Silva Chagas, de 39 anos, filiado ao PSol, disse que puxou a arma da cintura porque estava sofrendo linchamento e temia ser morto. A discussão começou quando ele passava de moto e se incomodou com uma manifestação do Agosto Lilás realizada no centro do Alecrim em memória da Joice Cilene, morta a facadas duas semanas antes naquele centro comercial.

“Quando eu vi uma das líderes, que eu conhecia, fui lá dizer que aquilo não é bom, porque joga a sociedade contra. Eu estava indo pegar meu filho na Zona Norte, voltei pra moto e fiquei lá muito tempo até que tentei passar devagar, com os pés no chão”, contou Betuel, que é vigilante patrimonial e disse conhecer “duas ou três” pessoas do partido ao qual se filiou em 2014.

De acordo com ele, posicionaram bicicletas na frente da moto para que não passasse e pessoas o atingiram com cruzes de madeira nas costas e na cabeça, por isso mostrou a arma. O vigilante diz ainda que as companheiras do partido poderiam ter pedido para pararem com as agressões, mas ficaram de braços cruzados.

“Foi um momento de reação que tive pra me defender, pra resguardar a minha vida. Se não fosse isso, talvez eu tivesse morrido. Não apontei a arma pra ninguém e quando se afastaram eu fui embora”, disse, acreditando que o seu ato não será tipificado como ameaça. Betuel chegou a dizer que estava calmo, prova disso, segundo ele, é que não atirou nem para o alto.

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