Eduardo Bolsonaro voltará ao Brasil em julho, diz Valdemar Costa Neto

23 de Maio 2025 - 07h08
Créditos: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, afirmou que o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro deve voltar ao Brasil em julho, quando venceria a licença de permanência nos Estados Unidos.

“Depois de quatro meses ele tem que voltar. Lógico que ele vai voltar. Ele vai continuar o trabalho dele. É um parceiro de primeira hora, que vem lutando pela política. É um camarada de respeito, sério e dedicado. A gente não vê a hora de ele voltar. Quando vencer a licença de quatro meses, acho que daí ele volta”, disse Valdemar durante evento de filiação do secretário da Segurança Pública paulista (SSP), Guilherme Derrite, ao PP.

Eduardo Bolsonaro anunciou que se licenciou do cargo de deputado federal e viajou aos Estados Unidos no dia 17 de março. No dia 20, ele entregou um pedido de licença por 122 dias. 

De acordo com Valdemar, Eduardo “já é um candidato eleito” ao Senado em 2026, de acordo com as pesquisas. Ele prevê que a disputa por uma das vagas à Casa no ano que vem, junto com Derrite, será uma “guerra”.

“O Eduardo é um candidato eleito hoje pelas pesquisas. Então vamos trabalhar muito para ele manter essa candidatura, porque temos uma vaga garantida. E pode se que a outra vaga seja do Derrite. Vai ser uma guerra, não vai ser fácil. Mas hoje o Eduardo tem uma situação muito favorável. Fizemos uma pesquisa recentemente e deu ele bem na frente”, disse o presidente do PL.

Valdemar voltou a afirmar que o candidato do partido à presidência da República é o ex-presidente Jair Bolsonaro, que está inelegível.

“O Bolsonaro vai trabalhar para ser candidato. Acredito que esse processo pode acabar de maneira que ele possa passar tranquilo por isso aí. Apesar dos aborrecimentos. Não temos candidato. O candidato nosso é o Bolsonaro”, disse, embora tenha reconhecido que caso tenha que optar por outro candidato ao Palácio do Planalto, a escolha caberá ao ex-presidente. “Porque ele é o dono dos votos”.

Com informações de Metrópoles