Defesa de mulher que levou idoso a banco argumenta que ela era dependente de hipnóticos e teve depressão

19 de Abril 2024 - 17h19
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No pedido de liberdade provisória de Érika de Souza Vieira Nunes, de 42 anos, a defesa apresentou um laudo médico, de 2022, justificando que ela já havia passado por acompanhamento psiquiátrico. No laudo, havia a hipótese de que a mulher era dependente de hipnóticos e tinha depressão. O documento foi apresentado ao Juízo de Custódia de Benfica (RJ), na quinta-feira (18), mas não foi suficiente para reverter a prisão temporária em preventiva. Atualmente, ela aguarda transferência para o Instituto Penal Djanira Dolores de Oliveira, em Bangu, e a defesa tenta a revogação da prisão.

Érika foi presa na última terça-feira, após ser flagrada em um banco tentando retirar um empréstimo de R$ 17 mil com Paulo Roberto Braga, de 68 anos, que, naquele momento, estava morto. Uma funcionária da agência filmou o crime, caracterizado como vilipêndio a cadáver e furto mediante fraude.

Tanto no pedido de relaxamento de prisão, quanto no de revogação da pena, há também a argumentação de que Érika é mãe de uma adolescente de 14 anos, “totalmente incapaz, em razão de um retardo no desenvolvimento fisiológico normal”. A defesa da mulher destaca que a prisão domiciliar atende situações em que o preso é responsável por uma pessoa com deficiência.

Além disso, há o reforço de que Érika “é primária, possui bons antecedentes e reside há mais de 10 anos no mesmo local, não havendo qualquer indício de que buscaria se livrar de eventual sanção penal, se condenada”.

Com informações do O Globo