AES Brasil promove, em parceria com o SENAI-RN, inclusão feminina no setor eólico no Rio Grande do Norte

02 de Setembro 2022 - 14h22
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A AES Brasil, geradora de energia elétrica 100% renovável, anunciou nesta quinta-feira (1º) – em parceria com o SENAI do Rio Grande do Norte – o primeiro curso de Especialização Técnica em Manutenção e Operação de Parques Eólicos exclusivamente para mulheres, no estado. 

O contrato para realização do programa de capacitação foi assinado durante cerimônia na sede do governo do estado, com a presença da governadora, Fátima Bezerra, de executivos/as da companhia e do presidente do Sistema FIERN e do Conselho Regional do SENAI-RN, Amaro Sales de Araújo. 

De acordo com a CEO da AES Brasil, Clarissa Sadock, o objetivo é ampliar o acesso a oportunidades de qualificação profissional e emprego em um setor que está em franca expansão, além de preparar a potencial força de trabalho feminina para futuras vagas que a empresa vai abrir, no Complexo Eólico Cajuína.

O empreendimento está em construção no estado, com entrada em operação prevista para 2023. “Nós já fizemos um programa de formação de mulheres bem-sucedido na Bahia e aqui no Rio Grande do Norte, onde o empreendimento é muito maior, trazemos essa iniciativa em outro patamar”, disse Clarissa. 

“A intenção”, segundo ela, “é formar 60 mulheres, contratar uma porção desse número e deixar, também, um legado para outros empreendimentos locais terem mais pessoas de alta capacidade técnica e com formação específica para poder desempenhar essas atividades”.

Desenvolvimento

Destacando a força das energias renováveis para o Rio Grande do Norte, estado que lidera nacionalmente a geração de energia eólica em terra e que é apontado como uma das zonas mais promissoras para investimentos em futuros projetos do setor também no mar, o presidente do Sistema FIERN, Amaro Sales de Araújo, ressaltou a importância da capacitação para o desenvolvimento econômico.

“Na hora em que se investe em educação isso se traduz em mais desenvolvimento”, disse ele, acrescentando que “o estado vive um momento diferente no campo das energias”, e que a atuação do governo para tornar o ambiente de negócios favorável ao investimento tem sido fundamental nesse contexto.

A governadora, por sua vez, destacou a importância da inclusão produtiva e, sobretudo, do empoderamento feminino, buscado com a iniciativa.

O Rio Grande do Norte, segundo a AES Brasil, é um importante polo de crescimento para a Companhia. Nesta parceria com o SENAI-RN, serão oferecidas 60 vagas gratuitas a mulheres da região, com abertura de inscrições para o processo seletivo prevista para este mês. O curso terá carga horária de 460 horas, com início das aulas em janeiro do próximo ano.

“A AES Brasil busca a valorização permanente do seu principal ativo, as pessoas, e através do complexo Eólico Cajuína daremos continuidade as nossas contribuições às comunidades locais onde atuamos, fortalecendo as nossas políticas e cultura focada em diversidade, equidade e inclusão. Em parceria com o SENAI Rio Grande do Norte, ofereceremos um curso de capacitação exclusiva para mulheres em operação e manutenção de ativos eólicos que foca no desenvolvimento local e inclusão feminina”, afirma Rodrigo Porto, diretor de Recursos Humanos da AES Brasil.

Rodrigo Mello, diretor do SENAI no Rio Grande do Norte, destaca que a parceria com a AES Brasil está alinhada à estratégia da instituição com foco nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) – em prol de avanços em áreas como oferta de educação de qualidade, redução das desigualdades e igualdade de gênero.

O diretor do SENAI observa que o setor de energias renováveis é um dos que mais crescem na economia e que promover o acesso à educação, para potencializar oportunidades também para a população feminina, é fundamental. 

“Nós sabemos que os homens predominam, que os postos de trabalho na atividade, hoje, não são ocupados de forma igualitária. Então ter uma gigante do setor realizando esse investimento, com uma iniciativa absolutamente prática para formação profissional das mulheres, é uma contribuição importante para tornar o ambiente na cadeia produtiva o mais igualitário possível”, acrescenta Mello.