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A polêmica decisão do ministro Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), está dando o que falar. O representante do órgão máximo do poder Judiciário considerou o fato de uma cônjuge de juiz que trabalha em escritório representando uma das partes envolvidas em processo criminal não é causa de impedimento no decorrer da ação.
"Vejam a que lugar nossa Justiça chegou. Em qualquer parte do mundo, isto é, desse planeta, uma situação dessas é suficiente para se declarar a suspeição. Vamos ter que criar uma Lei que defina claramente esse impedimento, já que “a cara de pau” não tem tamanho. Vem aí a Lava Toga", disse o deputado federal general Girão Monteiro (PSL).
A decisão de Toffoli beneficiaria diretamente o ministro Gilmar Mendes, que tem a mulher trabalhando em um conceituado escritório de advocacia, com inúmeros casos em andamento no STF.
